segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Um exímio professor chamado “Tempo”...


Depois de algum tempo você aprende que resiliência está mais ligada a quantas vezes você levantou de uma queda do que quantas vezes evitou cair.

E depois de um tempo você percebe que perdoar não é sinal de fraqueza ou falta de personalidade, mas de força e sabedoria, compreendendo a lei do retorno.

E percebe que o amor é o único tesouro que não se perde quando se doa, mas que multiplica-se. E compreende que o amor exige abnegação e auto-sacrifício em prol da pessoa amada, e que é isso o que o evidenciará como verdadeiro.

E você aprende que, no palco da vida, uns te lançarão rosas e outros, espinhos; e que caberá a você decidir o que, no jardim da sua alma, vale a pena cultivar.

E percebe que o seu sorriso incomodará algumas pessoas, mas que nem por isso deve deixar de sorrir. Aprende que, o que as pessoas sentem de ruim a seu respeito é algo que está nos corações delas, e que isso só afeta seu coração quando você se importa.

 Aprende também que o tempo é maravilhoso, mas que pode se tornar um martírio, quando não aprendemos a administrá-lo como convém.

E você descobre que a saudade não é um sentimento mau, é apenas a mente relembrando às vezes que o coração bateu mais forte; e que felizes são aqueles que têm boas lembranças, assim podem fechar os olhos e vivê-las mais uma vez.

E aprende que sofrer por tudo o que deixamos de falar ou fazer, não é saudade, mas remorso; e aprende que, ou você se liberta, entendendo que, na caminhada da vida, nem sempre teremos tempo ou oportunidade para fazer ou dizer tudo o que gostaríamos, ou você terá sua liberdade roubada, vivendo refém do passado.

E você aprende que acreditar e buscar a Deus são conseqüências de perfeita saúde psíquica; é satisfazer o desejo natural da alma; é andar em harmonia entre o corpo e o espírito.

E aprende que, ao fugir de Deus, fugimos da realidade de nossa própria natureza, do verdadeiro propósito para o qual fomos criados, vivendo assim, alienado de Deus e de nós mesmos.

E só depois de muito tempo você aprende que Deus coloca pessoas em nossas vidas como parte da felicidade, mas que erramos e conseqüentemente nos frustramos quando buscamos nelas a plenitude.

E aprende também que a felicidade plena é uma realidade do espírito e que o prazer é uma realidade do corpo; e que erramos quando acreditamos que aquilo que nos dá prazer é o que nos fará plenamente felizes, porque o corpo nunca poderá dar o que é próprio do espírito.

E você aprende que, ser escolhido como melhor amigo exige a certeza de que, apesar das diferenças, é possível caminhar juntos. E aprende que, o que definirá um amigo, não será o quanto ele estará perto de você, mas sim o quanto será verdadeiro com você.

E você aprende que seu melhor amigo é aquele que diz as maiores verdades a teu respeito, que diz o que você realmente precisa ouvir e não o que gostaria de ouvir.

E de repente você percebe que, diferente de muitas pessoas que te falaram a respeito do céu ao longo da vida, simplesmente aparece alguém que traz o céu para dentro de você.

E depois de um tempo você aprende que viver é simples, mas que conviver exige flexibilidade, compreensão e tolerância.

E você percebe que a pessoa certa é aquela que te ama, não pelos teus méritos, mas pelo que você significa; e que continuará te elegendo mesmo quando você não estiver no pódio e nem mesmo precisa estar, porque simplesmente escolheu te amar.

E então você aprende que amar exige o pré-conhecimento de que, em algum momento, você irá se frustrar, mas que mesmo assim, deverá continuar amando com a mesma disposição, do contrário, não será amor.

E por fim você aprende que, por maior que seja o amor que sustentamos pelas pessoas, será como se nunca as tivéssemos amado, se esse amor nunca for expressado.

sábado, 20 de outubro de 2012

Somos felizes?

   Penso que um dos nossos maiores erros é sempre tentar encontrar a felicidade onde ela não está. A felicidade plena é uma realidade do espírito, logo, sempre será uma tentativa frustrante tentar encontrá-la nas coisas ou nos prazeres do corpo. Ora, tanto o corpo como "as coisas", não podem dar aquilo que é próprio do espírito. 

   Talvez você possa pensar: "Mas Gabriel, eu faço o inverso do que você acabou de dizer e sou muito feliz.!" Não, se assim for, você não é feliz. Nós temos uma tendência a confundir prazer e alegria com felicidade. Pensamos que, aquilo que nos dá prazer e/ou alegria é o que nos tornará seres felizes, mas é ilusório pensarmos assim, porque a felicidade verdadeira é plena e constante, já o prazer é e sempre será algo momentâneo e passageiro.

    Por favor, não me entenda mal: Nós podemos e devemos sim sentir prazer e alegria, são necessidades vitais do corpo como um todo (porque Deus nos fez assim), mas o que não devemos fazer é confundir esses sentimentos com a felicidade. São sentimentos distintos. Portanto, você só saberá que é feliz de fato, quando a sua felicidade não depender de influências e estímulos externos para acontecer e ser constante; quando você, mesmo que estiver em meio a tribulações, ainda assim, olhar para dentro de si e encontrar aí, um milhão de razões para continuar a sorrir. 

Faço votos de que você seja PLENAMENTE FELIZ!!!



quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Um convite intrigante

     Estive refletindo sobre a vida em um dos meus fins de tardes, como de costume (risos), e por um momento me peguei pensando nas palavras de Jesus, quando disse: “Observai as aves do céu [...]. Considerai como crescem os lírios do campo [...].” (Mateus 6:26-28 ) E confesso que fiquei profundamente intrigado. Então, por um tempo me perguntei: Observai as aves do céu?! Lírios do campo?! Deixe-me ver se entendi: Jesus, O Filho de Deus, Aquele que, com uma ordem, Devolveu a vida a um morto de quatro dias, Aquele que Tem o universo nas Mãos, que É adorado pelos anjos, que habita numa dimensão celestial, num Reino de corpos glorificados, nos convida a observar as aves do céu e os lírios do campo? Que convite intrigante! Poderia ser considerado um convite um tanto quanto monótono se viesse de uma pessoa normal, mas de Deus? Um Deus que nem os céus dos céus podem Contê-Lo, nos chama a atenção para os passarinhos? Como pode Alguém Tão Grande nos convidar para contemplar algo tão “pequeno”?

    Hoje, em meio a uma sociedade extremamente materialista e um tempo tão “corrido”, onde o “ter” é mais importante do que o “ser”, parece que as coisas simples da vida não nos atraem mais. Mas então percebo que Jesus, Sendo Quem Ele É, com todos os Seus Atributos Divinos, abriu um parêntese no tempo em meio ao Seu propósito transcendental para observar os passarinhos, os lírios do campo e até as raposas em seus covis; porque ninguém pode ensinar algo através da observação sem que primeiro o tenha observado. Logo, Jesus investia tempo observando esses pequenos e simples acontecimentos da natureza.

    Bom, eu não sei se você percebeu a mensagem por detrás dessas palavras, mas a grande verdade é que nós queremos o céu, quando não percebemos nem os espetáculos que acontecem a um metro à nossa volta. Muitos querem ver anjos, quando ainda não aprenderam a amar a melodia dos passarinhos. Você já parou para pensar o que os inspira a cantar? Ou, por que causa eles cantam com mais veemência pela manhã e ao entardecer? Eu quero acreditar que eles cantam em adoração ao Criador do universo, em agradecimento por mais um dia que lhes foi dado como dádiva. Diante desses fatos, eu sou conduzido a pensar que, quem não consegue enxergar a grandeza das pequenas coisas, além de conviver com a amarga companhia da insatisfação, nunca sentirá o doce prazer que a simplicidade pode nos proporcionar; e, ao encontrar a satisfação na simplicidade das pequenas coisas, você terá encontrado o caminho para a verdadeira felicidade.
                                                                                                                
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domingo, 8 de julho de 2012

UFC e o cristão



    Ao navegar pelas redes sociais, tenho observado, com muita freqüência, postagens e comentários de pessoas que se colocam a favor de eventos, como: UFC, que é a sigla de Ultimate Fighting Championship, uma organização americana de artes marciais mistas, o popular “vale-tudo”. Talvez você esteja se perguntando, por que eu me dei ao trabalho de escrever sobre isso!? Pois bem, eu tomei a iniciativa de escrever a respeito, quando observei que, grande parte dessas postagens, vem de pessoas que se dizem ser “cristãs”. Logo, como cristão e conhecedor da Palavra de Deus, penso que, deixar registrada a minha posição a respeito, é uma obrigação, pois meu compromisso não é agradar a homens, mas sim Àquele Que, É Poderoso para salvar e fazer perecer; pois sei que, àquele a quem muito foi dado, muito mais lhe será cobrado. Lc.12:48  portanto, sobre mim pesa essa obrigação.



Primeiramente, devemos considerar que, qualquer tipo de luta, ou qualquer outra coisa, que venha a ferir a integridade física ou moral do meu próximo, é contra a vontade de Deus, porque são coisas opostas, antagônicas, adversas, contrárias; assim como não pode haver comunhão da luz com as trevas, nem harmonia entre Cristo e o maligno. 2Co.6:14 e 15  E o mandamento que, da parte de Cristo, nós (cristãos) recebemos, é este: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Mc.12:31 e também: Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a Sua Vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos. 1Jo.3:16  Como podemos observar, são inúmeras passagens bíblicas que nos dão bases convincentes de que, toda forma de mal, procede do maligno, porque Deus É Amor. 1Jo.3:4:8 Diante dessas verdades da Palavra de Deus, eu digo, sem nada me argüir a consciência, que: Se os teus olhos sentem prazer ao contemplar esse tipo de evento, se a tua consciência em nada te acusa, se o teu espírito não se perturba ao ver dois irmãos, feitos a imagem e semelhança de Deus, se digladiando dentro de uma jaula, você não é um cristão, nem tampouco nasceu de novo; antes, o teu prazer é maligno e não tem parte com Deus; porque Nisto são manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo: todo aquele que não pratica justiça não procede de Deus, nem aquele que não ama seu irmão. 1Jo.3:10 E se, após ler esse texto, você se sentir contrariado, seu problema não é comigo, é com Deus e Sua Palavra; mas como disse o sábio: Filho meu, não rejeites a disciplina do Senhor, nem te enfades da Sua repreensão. Porque o Senhor repreende a quem ama, assim como o pai, ao filho a quem quer bem. Pv. 3:11 e 12 e também: Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça. Hb.12:11



    Sabemos que, aquele que nasceu de Deus, esse tem O Espírito de Deus; logo, também tem o fruto do Espírito, que é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Gl.5:22 Ora, quem tem o fruto do Espírito, não sente prazer nas coisas do mundo, mas sim, nas coisas de Deus, pois este é o mandamento que, da parte de Deus, o apostolo João nos deixou: Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele. 1Jo.2:15 Como todos podem ver, minha posição está a luz da Palavra de Deus, e sei também que, haverá inúmeras contestações, mas como disse: não procuro o favor dos homens, mas de Deus, que me amou primeiro, antes da fundação do mundo. Se você se considera sábio espiritualmente, certamente, reconhecerá ser da parte de Deus o que acabo de dizer, ou não tendes lido como o Senhor, do meio da sarça ardente, exigiu que Moisés tirasse as sandálias dos pés, porque pisava em terra santa? (Ex.3:5) Ora, se Deus exigiu de Moisés tamanho zelo pela terra, acaso não exigirá de nós, muito maior zelo pelo corpo, por ser feito a Sua imagem e semelhança? Assim, examinai cada um a si mesmo, se realmente estais na fé; provai-vos a vós mesmos. 2Co.13:5



Quero deixar meu apelo a todos que professam ser cristãos a que, nos posicionemos com mais clareza e convicção a cerca dessas coisas, para que o mundo saiba da nossa fé Naquele que nos chamou das trevas para Sua luz; pois Ele vos deu vida, estando vós mortos em vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; entre os quais também todos nós andávamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais. Mas Deus, Sendo Rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos e pecados, nos deu vida juntamente com Cristo, - pela graça sois salvos. Ef.2:1-5

Que a graça do Senhor, em Cristo Jesus, seja com todos!


sábado, 30 de junho de 2012

A escola chamada VIDA



    É tão fácil parar o relógio que nos tortura com suas badaladas, mas é impossível parar o tempo e voltar atrás; e quando você se dá conta, encontra-se de cabelos brancos diante de um espelho; que seu reflexo já não é mais tão importante, e um histórico de vida que, cujos momentos de dúvidas e incertezas, jamais voltarão. Apenas vivemos... Vivemos por viver. Só nos damos conta do quanto a vida é maravilhosa e que poderia ter sido melhor, em sua reta final, onde as únicas coisas que poderemos trazer de volta, serão apenas as recordações.

     Diante dessa realidade, procure viver de modo satisfatório e intensamente cada momento; acorde mais cedo no final de semana; coma mais frutas e beba menos refrigerante; leia mais livros e assista menos televisão; passe mais tempo com sua família; diga a seus pais o quanto eles são importantes pra você; acredite no poder do amor; permita-se ser amado e nunca se prive de amar; viver um amor é uma experiência única e incomparável, mas você só saberá que encontrou um amor verdadeiro, quando a única coisa que querer, é simplesmente estar perto um do outro. 

    Fale com Deus nos dias de tuas angustias, acredite, ele irá te escutar. Liberte-se dos preconceitos e dispa-se do orgulho, mas nunca dos seus valores. Aprenda a perdoar as pessoas, mas também aprenda a pedir o tão difícil perdão, amanhã poderá ser tarde demais. Saiba lidar com as diferenças alheias, pois Deus não nos fez em série. Entenda que, o que é importante e significativo pra você, pode não ser para os outros, e você terá que aceitar isso.

     Seja humilde em suas vitórias e aprenda com suas derrotas, esse aprendizado lhe será muito útil, em um futuro talvez não tão distante. Viva o hoje intensamente, mas nunca esqueça que, esse hoje, é conseqüência do ontem, por isso, construa os alicerces do seu futuro e acredite nos seus sonhos. Acredite que, o impossível não existe, pois o limite para as nossas conquistas é um véu de impossibilidades criado pela nossa própria mente; é um cisco que se aloja nos olhos dos incrédulos.

    Nunca ria dos sonhos de alguém, essa é uma atitude de pessoas inertes, incapazes de lutar e realizar os seus próprios sonhos, e que, por serem pobres de espírito, precisam destruir os sonhos alheios para se sentirem um pouco melhor. Tenha o habito de saudar as pessoas, pois saiba que um ato tão simples pra você, como desejar um “bom dia” ou uma “boa tarde”, para algumas pessoas, podem causar mais motivação do que grandes discursos. Fale de Deus para as crianças, e em breve você verá o bom fruto das Sagradas Palavras, porque Elas nunca voltam vazias. Se você perdeu seu melhor amigo por motivos mesquinhos, saiba que ele nunca foi seu amigo verdadeiro. Infelizmente, você só conhecerá seus verdadeiros amigos, nos piores momentos de sua vida.

    Entenda que, as escolas e faculdades são muito importantes para o seu currículo, mas que, os verdadeiros ensinamentos para sua vida, só virão com as páginas do dia-a-dia. Saiba que, o trabalho é realmente importante, se for realizado com equilíbrio, porque você precisará de saúde para executar qualquer trabalho. Existem pessoas, que transformam suas vidas em uma busca obsessiva pelo tão “poderoso” dinheiro, mas acabam esquecendo que, caráter e integridade não se encontram nas prateleiras de supermercados. Há pessoas que passam a vida inteira a procura da felicidade, e morrem sem perceber que, ela estava mais perto do que poderiam imaginar.

     A vida passa tão rápida diante de nossos olhos, como um filme, que na maioria das vezes não termina com um final tão feliz, mas como nós somos os protagonistas da nossa própria história, cabe a você, escolher o seu papel e escrever o seu próprio roteiro. Saiba que, podemos nos tornar imortais através dos nossos atos, mas também podemos cair na imensidão do esquecimento, por causa deles. Talvez o mundo diga pra você que, é tarde demais para um novo recomeço, mas nunca é tarde para Deus, que Triunfa pelos séculos dos séculos, sem conhecer derrotas.

                                                                                              Gabriel Castro   

sábado, 16 de junho de 2012

Quase um cristão - John Wesley


Quase um Cristão


Pregado na Igreja de St. Mary, Oxford.
Diante da Universidade, 25 de Julho de 1741.
Por John Wesley

"Então, Agrippa se dirigiu a Paulo e disse: Por pouco me persuades a me fazer cristão" (Atos 26:28).


E muitos há que vão assim tão longe! Desde que a religião Cristã está, no mundo, tem havido muitos, de todas as épocas e nações, que foram quase persuadidos a serem cristãos. Mas, visto que não traz proveito algum diante de Deus, ir apenas até aí, é de grande importância considerarmos o que significa ser um cristão completo.

1. Primeiro, está implícito a honestidade pagã. Ninguém, eu suponho, irá fazer alguma pergunta sobre isso; especialmente, porque, por honestidade pagã, eu quero dizer, não apenas o que está recomendado, nos escritos dos seus filósofos, mas aquilo que os pagãos comuns esperam uns dos outros, e muitos deles, atualmente, praticam. Através da honestidade pagã, eles foram ensinados que não deveriam ser injustos; levando embora os bens de seu próximo, tanto roubando como furtando; que não deveriam oprimir o pobre, usando de extorsão, em direção a qualquer um; que não deveriam ludibriar, ou fraudar, o pobre ou o rico, em qualquer que seja o comércio, que tiveram; defraudando de homem algum seu direito; e, se possível, não tendo dívidas para com algum deles.

2. Novamente: Os pagãos comuns tinham consideração com a verdade e com a justiça, mantendo, na abominação, os que estavam em perjuro, e que chamaram a Deus para testemunhar uma mentira; assim como o caluniador do próximo, que falsamente acusou algum homem; atribuindo aos mentirosos voluntariosos, de qualquer espécie, a desgraça da raça humana, e as pestes da sociedade.

3. E, ainda: Existia uma forma de amor e assistência, que eles esperavam uns dos outros, sem preconceito, e que se estenderam, não apenas, àqueles pequenos préstimos de benevolência, que são executados, sem qualquer despesa ou trabalho, mas, igualmente, para alimentar o faminto, se eles tivessem comida de sobra; vestir o desnudo, com suas próprias vestimentas supérfluas; e, em geral, dando, a qualquer que necessitasse, aquilo que eles não necessitaram para si mesmos. Assim sendo, resumidamente, a honestidade pagã veio a ser; a primeira condição que implica em se ser quase um cristão.

4. Uma Segunda coisa implícita, é ter uma forma de santidade; aquela santidade que é prescrita no Evangelho de Cristo; e que tem a aparência de um cristão verdadeiro. Mesmo porque, o quase cristão não faz aquilo que o Evangelho proíbe. Ele não toma o nome de Deus em vão; ele abençoa, e não amaldiçoa; ele não jura, afinal, mas sua comunicação é, sim, sim; não, não. Ele não profana o dia do Senhor, não suporta que ele seja profanado, mesmo por estranhos que estejam em suas reuniões.  Ele não apenas evita todo adultério efetivo, fornicação, e impurezas, mas todas as palavras, olhares, que, direta ou indiretamente, tende a isso; e mais ainda, toda palavra vã, abstendo-se tanto da difamação, quanto da maledicência, fofoca, e de toda "conversa tola e sarcástica"; uma espécie de virtude, nos preceitos moralistas pagãos; resumidamente, de toda a conversa que não é "boa para o uso da edificação" e que, conseqüentemente, "aflige o Espírito Santo de Deus, por meio do qual, nós fomos lacrados para o dia da redenção".

5. Ele se abstém de "vinho, em excesso", de farra e comilança. Ele evita, o quanto pode, de se colocar, em todo tipo de discussão e contenda, continuamente, esforçando-se para viver, pacificamente, com todos os homens. E, se ele sofre algum dano, ele não se vinga, nem paga o mal com o mal. Ele não diz insultos, não é briguento, e nem escarnecedor, seja nas faltas ou nas fraquezas de seu próximo. Ele, de boa-vontade, não erra, machuca, ou aflige qualquer homem; mas, em todas as coisas, age e fala por aquela regra clara: "não faze ao outro, o que não queres que façam a ti".   

6. E em fazendo o bem, ele não se limita aos préstimos baratos e fáceis da benevolência, mas trabalha e sofre, para o proveito de muitos, para que, por todos meios, ele possa ajudar a alguém. A despeito da luta ou da dor, "o que quer que suas mãos encontrem o que fazer, ele faz, com toda sua força", não importa, se para amigos ou para inimigos, para o mal ou para o bom. Porque, não sendo "indolente", nisso, ou em suas "tarefas", quando ele "tem oportunidade", ele faz o "bem"; todas as formas de bem, "a todos os homens", para suas almas, tanto quanto para seus corpos. Ele reprova o mal, instrui o ignorante, fortalece o irresoluto, estimula o bom, e conforta o aflito. Ele trabalha para acordar aqueles que dormem; para conduzir, aqueles que Deus já tem acordado, para a "fonte aberta para o pecado e para a impureza", para que possam lavar-se, nela, e tornar-se limpos; e para encorajar aqueles que são salvos, através da fé, a adornar o Evangelho de Cristo em todas as coisas.

7. Ele que tem a aparência da santidade, usa também os meios da graça; sim, todos eles, e em todas as oportunidades. Ele, constantemente, freqüenta a casa de Deus; e isto, não da maneira como alguns fazem, que vêm, à presença do Mais Alto, carregado com ouro e vestuário caro, ou, com toda a vaidade ostentosa, no se vestir; bem como, por suas cortesias inoportunas, uns para com os outros, ou pela alegria impertinente de seu comportamento, repudiando todas as pretensões infantis que ele forme, tanto quanto, para o poder da religiosidade deles. Haveria para Deus, ninguém, entre nós, que não tenha caído na mesma condenação? Que tenha entrado, nessa casa, e que, tenha olhado em volta, com todos os sinais da mais apática e descuidada indiferença, embora, algumas vezes, possa parecer usar a oração a Deus, para suas bênçãos, naquilo que esperam; que, durante todo o serviço maravilhoso, estão dormindo, ou reclinados, na postura mais conveniente para isso; ou, quando supõe que Deus esteja dormindo, falando uns com os outros, ou espiando ao redor, como, extremamente, isentos de qualquer ocupação? Nem esses podem ser acusados de aparência de santidade. Não! Aquele que tem mesmo isso se comporta, com seriedade e atenção, em todas as partes do serviço solene. Mais, especialmente, quando ele vem à mesa do Senhor, não é com um comportamento leviano e descuidado, mas com a aparência, gestos, e conduta, que falam nada mais do que "Deus, seja misericordioso comigo, que sou um pecador!".

8. Para isso, se acrescentarmos o uso constante da oração familiar, por aqueles que são os chefes das famílias, e reservando um tempo, para os endereçamentos privados a Deus, com uma seriedade diária de comportamento; ele que, uniformemente, pratica essa religião exterior, tem a aparência de santidade. Necessitando de apenas uma coisa, com o objetivo de se ser quase cristão, a sinceridade. 

9. Por sinceridade, eu quero dizer, um princípio religioso real, e interno, de onde, essas ações exteriores fluem. E, realmente, se nós não temos isso, nós não temos a honestidade pagã; não, nem tanto dela, como para responder a discussão do poeta epicurista (dado aos prazeres da vida). Mesmo esse pobre patife, em seus intervalos de sobriedade, é capaz de testificar que:

Os homens de bem evitam o pecado de amar a probidade;
Os homens perniciosos, o pecado do medo da punição.

Assim sendo, se algum homem deixa de praticar o mal, para evitar a punição, a perda de seus amigos, seu ganho, ou sua reputação, deveria, igualmente, fazer sempre o bem, usando de todos os meios da graça. Ainda assim, mesmo não praticando o mal e fazendo sempre o bem, não é possível assegurar que esse homem é mesmo quase um cristão, porque, se ele não tiver princípio melhor, em seu coração, ele será apenas um hipócrita!

10. Sinceridade, por conseguinte, está, necessariamente, comprometida, em se ser quase um cristão; o objetivo real de servir a Deus, um desejo ardente de fazer a Sua vontade. Necessariamente, implica, que um homem tem uma idéia sincera de agradar a Deus, em todas as coisas; em todas as suas conversas; em todas as suas ações; em tudo que ele faz; ou deixa sem fazer. Esse objetivo, se algum homem for quase um cristão, segue através de todo o teor de sua vida. Esse é o princípio propulsor, em fazer o bem, e abster-se do mal, e usando as ordenanças de Deus. 

11. Mas aqui, deverá, provavelmente, ser inquirido, "É possível que algum homem possa chegar, tão longe, e, não obstante, ser alguém quase cristão? Quanto mais é necessário para que ele seja um completo cristão?". Em primeiro lugar, eu respondo que alguém pode ir, até mais longe, e ainda assim, ser apenas um quase cristão.

12. Irmãos, grande é "minha audácia, com respeito a vocês, nesse interesse". E "perdoem-me esse erro", se eu declaro minha insensatez no que anuncio publicamente, para por causa de vocês e do Evangelho. Sujeito-me, então, a falar, livremente de mim mesmo, exatamente como de outro homem. Eu estou contente em ser humilhado, para que vocês sejam exaltados, e para ainda mais desprezível para a glória do meu Senhor.  

13. Eu tenho ido assim, tão longe, por muitos anos, como muitos desses lugares podem testificar; usando diligência para evitar todo o mal, e ter uma consciência isenta de ofensa; resgatando o tempo; e, em toda oportunidade, fazendo todo o bem a todos os homens; constantemente e cuidadosamente, usando todos os meios públicos e todos os meios privados da graça; esforçando-me, na busca de uma sinceridade firme de comportamento, todo o tempo, e em todos os lugares; e, Deus é meu testemunho, diante de quem eu permaneço, fazendo tudo isso, com sinceridade; tendo um desígnio real de servir a Deus; um desejo ardente de fazer todas as suas vontades; para agradar a Ele que tem me chamado para "lutar uma boa luta", e para "assegurar a vida eterna". Ainda assim, minha própria consciência testemunha, no Espírito Santo, que todo esse tempo, eu tenho sido, a não ser um quase cristão. 

Se for inquirido: "O que mais é necessário, além disso, para que se seja um cristão completo?". Eu repondo:

(1) O amor a Deus. Porque assim diz sua palavra: "Você irá amar o Senhor seu Deus, com todo seu coração, com toda sua alma, com toda sua mente, e com toda sua força". Tal amor é esse, como que se apoderando de todo o coração; como acolhendo todas as afecções; como preenchendo a capacidade total da alma, e empregando a mais extrema extensão de todas as suas faculdades. Ele que assim ama o Senhor seu Deus, seu espírito, continuamente, "regozija-se em seu Deus Salvador". Seu deleite está no Senhor; seu Senhor e seu Tudo, a quem "em tudo dá graças. Todo seu desejo está no Senhor, e para a lembrança do seu nome". Seu coração está sempre clamando: "Quem mais eu tenho no céu, a não ser a ti? E não há ninguém sobre a terra que eu deseje além de ti". Realmente, o que mais ele deve desejar além de Deus? Não o mundo, ou as coisas do mundo: Porque ele está "crucificado para o mundo, e o mundo crucificado nele". Ele está crucificado para "o desejo da carne, o desejo do olho, e o orgulho da vida". Sim, ele está morto para o orgulho de toda a sorte: Porque "o amor não se ensoberbece"; mas "ele que habita no amor, habita em Deus, e Deus nele", é menos do que nada, para seus próprios olhos.

(2) O amor ao próximo. Para isso diz nosso Senhor, nas seguintes palavras: "deves amar o teu próximo, como a ti mesmo". Se algum homem perguntar: "Quem é o meu próximo?" Nós respondemos: todos os homens do mundo; todos os filhos Dele que é o Pai de todos os espíritos de toda a carne. Nem nós podemos excluir nossos inimigos, ou os inimigos de Deus e suas próprias almas. Mas todo cristão ama esses também, como a si mesmo. Sim! "Como Cristo nos amou!". Ele que gostaria de entender, mais completamente, que espécie de amor é esse, podemos considerar a descrição de Paulo, sobre ele: "O amor é paciente e benigno". "O amor não arde em ciúmes ou inveja, e não se ufana". "O amor não se ensoberbece"; mas faz aquele que ama, o menor, o servo de todos. "Não se conduz inconvenientemente"; mas torna-se "todas as coisas para todos os homens". "Não procura o seu interesse"; mas o que é bom dos outros, para que eles possam ser salvos. "Não se exaspera"; ele atira fora a ira. "Não se ressente do mal. Ele não se alegra com a injustiça, mas regozija-se na verdade. Ele protege todas as coisas; acredita em todas as coisas; espera todas as coisas; suporta todas as coisas".

(3) Existe ainda uma coisa mais que pode ser, separadamente, considerada; embora, ela não possa, atualmente, ser separada da precedente, na qual está subtendido ser um cristão completo; e que é o alicerce de todas elas, mesmo da fé. "Todo aquele", diz o amado discípulo, "que acredita que é nascido de Deus". "Para tantos quantos o receberam, deu o poder de se tornarem filhos de Deus; até mesmo aqueles que acreditam em seu nome". E, "Essa é a vitória que supera o mundo, mesmo a nossa fé". Sim, nosso Senhor declara: "Ele que acredita no Filho, tem a vida eterna; e não é condenado, mas passa, da morte, para a vida".

(4) Mas que homem algum iluda a sua própria alma. "Deve ser notado, diligentemente, que a fé, a qual não conduz ao arrependimento, ao amor, e todas as boas obras, não é aquela fé viva e justa, mas é a fé morta e diabólica. Porque mesmo os demônios acreditam que Cristo tenha nascido de uma virgem; que ele forjou todas as formas de milagres, declarando a si mesmo, verdadeiramente, Deus; que, por nossa causa, ele sofreu a maioria das dores da morte, para nos redimir da morte eterna; que ele se ergueu, no terceiro dia; que ele ascendeu aos céus; e senta-se, à direita, do Pai, e que, no fim dos tempos, voltará para julgar os vivos e os mortos. Esses artigos de nossa fé, eles acreditam, e, igualmente, em tudo que está escrito no Velho e Novo Testamento. Mas, ainda, apesar de terem toda essa fé, ainda assim, eles não são mais nada, do que demônios. Eles permanecem, ainda, na condição abominável deles, necessitados da verdadeira fé cristã".

(5) A fé cristã, correta e verdadeira (para usar as palavras de nossa própria igreja), "não é aquela que nos faz acreditar nas Escrituras Sagradas, e nos artigos de nossa fé, como verdadeiros, mas é aquela que, além disso, nos traz a confiança e segurança de sermos salvos da condenação eterna, através de Cristo. Essa é a verdadeira crença e confiança, a qual o homem tem em Deus; a de que, pelos méritos de Cristo, seus pecados foram perdoados, que ele está reconciliado, para o favor de Deus; a respeito de quem, ele segue, com o coração afetuoso, para obedecer a seus mandamentos".

(6) Agora, quem quer que tenha essa fé, que "purifica o coração (pelo poder de Deus, que habita nele), do orgulho, da ira, do desejo, de toda iniqüidade; de toda impureza da carne e espírito"; e que o preenche, com o amor mais forte que a morte, tanto para com Deus, como para com toda a humanidade; amor que realiza as boas obras de Deus, glorificando, para despender-se e consumir-se por todos os seres humanos, e que suporta, com alegria, não apenas a repreensão de Cristo, que o homem escarneceu, desprezou e odiou, acima de todos os homens; mas tudo quanto a sabedoria de Deus permita à malícia dos homens, ou dos demônios impor; quem quer que tenha essa fé, operando, assim, por amor, não é alguém que é quase, mas alguém que é um cristão completo!

(7) Mas, quais são os testemunhos vivos dessas coisas? Eu imploro a vocês, irmãos, como na presença desse Deus, diante de quem "inferno e destruição estão sem cobertura; quanto mais os corações dos filhos dos homens"; que cada um de vocês possa perguntar a seu próprio coração: "Eu faço parte desse número? Eu tenho praticado justiça, misericórdia, verdade, e mesmo as regras que a honestidade pagã requer? Se for assim, eu tenho o perfil verdadeiro de um cristão? A aparência da santidade? Eu me abstenho do mal; de tudo o que é proibido, nas palavras escritas de Deus? Eu realizo tudo aquilo que está ao alcance de minhas mãos, com todas as minhas forças? Eu seriamente uso as ordenanças de Deus, em todas as oportunidades? E, tudo isso é feito com o desígnio e desejo mais sinceros, para agradar a Deus, em todas as coisas".

(8) Existem muitos de vocês, conscientes, de que vocês nunca chegaram tão longe; que vocês não têm sido, nem mesmo quase cristãos; que vocês não têm chegado ao modelo da honestidade pagã; pelo menos, não para a aparência da santidade cristã? Muito menos, tem Deus visto sinceridade em vocês; o objetivo real de agradá-lo, em todas as coisas! Vocês nunca pretenderam, a esse tanto, devotar todas as suas palavras, obras, seus trabalhos, estudos, diversões para a glória Dele. Vocês, nem mesmo, designaram ou desejaram que o que quer que vocês façam, seja feito "em nome do Senhor Jesus", e que, como tal, constitua-se "em um sacrifício espiritual, aceitável para Deus, através de Cristo". 

(9) Mas, supondo que vocês tenham conseguido isso...  Os bons objetivos e desejos fazem um cristão? De maneira alguma! A menos que eles sejam trazidos para os bons efeitos. "O inferno é assoalhado", diz alguém, "com boas intenções". A grande questão de todas, então, ainda permanece. Tem o amor a Deus espalhado-se para fora, dos seus corações? Vocês têm clamado alto: "Meu Deus, e meu Tudo?". Vocês desejam alguma coisa, a não ser ele? Vocês estão felizes em Deus? Ele é a glória de vocês, e seu deleite, sua coroa de regozijo? E esse mandamento está escrito em seus corações, "Que ele que ama a Deus, deve amar também o seu irmão?" E vocês amam a seu próximo, como a si mesmos? Vocês, então, amam todos os homens, mesmo os inimigos, e os inimigos de Deus, como as suas próprias almas? Como Cristo tem amado vocês? Sim, vocês acreditam que Cristo os amou, e deu a si mesmo por vocês? Vocês têm fé no sangue Dele? Acreditam que o Cordeiro de Deus tirou fora os seus pecados, e os jogou, como uma pedra dentro das profundezas do mar? Que ele tem apagado os manuscritos que havia contra vocês, tirando-os fora do caminho, pregando-nos na sua cruz? Vocês têm, realmente, a redenção através de seu sangue, mesmo a remissão de seus pecados? E seu Espírito tem sido testemunho com o espírito de vocês de que vocês são filhos de Deus?  

(10) Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, e que agora se situa no meio de nós, sabe que, se algum homem morrer, sem essa fé e esse amor, melhor seria para ele nunca ter nascido. Acorda, então, tu que dormes, e clama pelo teu Deus: Chama-o, enquanto Ele ainda pode ser encontrado. Que ele não tenha descanso, até que faça "sua santidade passar diante de ti"; até que proclame em ti o nome do Senhor: "O Senhor; O Senhor Deus, misericordioso e gracioso, longânime, e abundante na santidade e verdade; mantendo misericórdia, por ti; perdoando a iniqüidade, a transgressão e o pecado". Não deixa homem algum te persuadir, por meio de palavras vãs; a descansar um pouco daquele prêmio do teu grande chamado. Mas clama a ele, dia e noite; àquele que, "enquanto nós estávamos sem forças, morreu pelo descrente; até que tu saibas em quem deves acreditar, e possas dizer: Meu Senhor, e meu Deus!" Lembra-te "sempre de orar, e não desfalece", até que ergas as tuas mãos, para os céus, e declares a Ele que vive para sempre e sempre, "Senhor, tu que sabes todas as coisas, sabes que eu amo a ti!".

(11) Que possamos todos assim experimentar o que é ser, não apenas um quase cristão, mas um cristão completo, estando justificados gratuitamente pela Sua graça, através da redenção que está em Jesus; sabendo que nós temos paz com Deus, por meio de Jesus Cristo, regozijando-nos na esperança da glória de Deus; e tendo o amor de Deus, espalhado, por todos os lados, em nossos corações, pelo Espírito Santo, dado a nós!



sábado, 2 de junho de 2012

No facebook

                           

    Quero compartilhar aqui, com todos os leitores do Evangelho do Reino, minha página no facebook, a qual batizei de Boas Palavras, com a finalidade de levar mensagens edificantes através dessa rede social de nível mundial, o que nos possibilita um alcance de muitas vidas, que talvez não se deixariam ser alcançadas  de outras formas. Sei que é da vontade de Deus que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade. 1Tm.2:4 e sei também que, tudo que eu vier a fazer, nunca será nada, quando comparado ao que Ele Fez por mim. Logo, levar a boa mensagem, seja da forma como for, vem a ser uma obrigação de todo aquele que fora alcançado por tamanha graça. Como disse Paulo:

"Se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho." 1Co.9:16

domingo, 25 de março de 2012

Jesus x religião

                         

    Penso que seja importante assistirmos a este vídeo: Jesus x religião, porque de fato, muitas pessoas tem colocado a religião, denominação, ou a placa da sua igreja acima da Graça e do Amor de Cristo pela humanidade, cometendo a injustiça de julgar, denegrir e diminuir um irmão por questões doutrinárias, quando, na verdade, não devemos julgar nada antes do tempo, como está escrito: Portanto, nada julgueis antes do tempo, até que venha O Senhor, ... O Qual manifestará os desígnios dos corações. 1Co.4:5 E também: Se nós julgássemos a nós mesmos, não seriamos julgados. 1Co.11:31 
   Logo, devemos nos libertar de qualquer forma de religião ou qualquer outra coisa, que venha a nos reprovar diante de DEUS, uma vez que foi da Sua Boa Vontade que Seu Filho Se Entregasse por nós, a fim de que, todo aquele que Nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna. Jo.3:16  Pois, por preço fostes comprados; não vos torneis escravos de homens. 1Co.7:23

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Quando o inimigo ganha o púlpito


   Queridos,  rogo-vos  pelo  amor  de  DEUS em Cristo Jesus, que busqueis com todas as forças o entendimento que vem do Senhor, por Meio do Seu Espírito, para identificar os dardos inflamados do maligno, que se passando por homens de DEUS, assassina por meio de palavras aqueles buscam a misericórdia a o perdão do Senhor. 
     É entendido entre nós (que professamos a fé em Cristo: O Filho de DEUS dado em sacrifício pelos nossos pecados) que DEUS não faz acepção de pessoas, antes, todos que crêem que Jesus Veio Em carne e Morreu pelos nossos pecados, Lhe são aceitáveis. Pois assim lemos na Poderosa Palavra: Todo aquele que O Pai Me dá, esse virá a Mim; e o que vem a Mim, de modo nenhum o Lançarei fora. Jo.6:37 E mais: Se alguém tem sede, venha a Mim e beba. Jo.7:37 Como podemos ver, o Senhor Está a chamar. Seu convite está de pé para TODOS que crerem; mas o inimigo tem usado pessoas para impedir que os sedentos tenham acesso a Água Viva.          
   Outrora,  quando eu ainda  era “novo na fé”,  assistia  muitos DVD’s de renomados pregadores, a fim de me edificar no conhecimento da Palavra de DEUS, mas à medida que fui crescendo na fé e no conhecimento do Profundo Amor de DEUS na Pessoa de Cristo (pela leitura da Bíblia), logo me caíram às escamas que me cegavam os olhos, e parte desses materiais, que antes me eram referencias, descobri que não tinham parte com DEUS. Não tinham parte com DEUS no seguinte aspecto: Os pregadores, que eram referencias nas prateleiras das locadoras de vídeo, que conduziam os cultos de “avivamentos”, na maioria das pregações gritavam em alto e bom som: “Queima essa múmia morta que está do seu lado!” e também: “Queima esses olhos secos do seu lado! E se ele não gostou que procure um cemitério!”  Essas palavras me deixaram aterrorizado. Eu não vejo isso quando leio sobre meu Jesus. Ele Emanava Amor, Compaixão, Graça e Solidariedade. Ele Tocava os leprosos e Perdoava as prostitutas arrependidas. Ele nunca Deixou escapar uma oportunidade para Amar. Todos que se chegavam a Ele eram constrangidos pelo Seu indizível Amor.
    Como pode, homens que se dizem “ministros do evangelho” proceder dessa maneira tão contrária ao evangelho de Cristo?! Será que eles não sabem que Jesus Morreu por aquela “múmia”?! Será que eles não sabem que aqueles “olhos secos” que mesmo não estando pulando, chorando ou gritando, podem ser cheios do Espírito Santo, e se forem, eles estão blasfemando contra o Espírito?! Será que eles não percebem que o teor dessas palavras podem assassinar uma pessoa psicologicamente, e levá-la a outros lugares para encontrar o acolhimento que lá não encontrou?! Para encontrar o amor que lá não lhe ofereceram?! Certamente, se a igreja não acolhe quem procura uma saída, o diabo acolherá; e “aqueles” que, se dizem “ministros do evangelho” responderão por essa alma.
   Queridos, Jesus nos deixou bem claro, que conheceríamos os Seus discípulos pela demonstração do amor de uns para com os outros. (João 13:35) Logo, já não sou eu quem diz, mas A Palavra Daquele, A Quem todas as coisas estão sujeitas debaixo dos Seu Pés, e que retribuirá a cada um segundo o seu procedimento.
    Meu apelo é para que não nos tornemos cúmplices de obras malignas, de palavras venenosas procedente das trevas, e sim que possamos nos revestir do amor de Cristo, Que Morreu para que TODOS que crêem tivessem o direito a vida eterna; sabendo que DEUS É Quem Julgará os corações, mediante a fé em Cristo e o amor para com o próximo, porque Segundo Jesus Cristo, o fundamento permanece tendo este selo: Amar a DEUS sobre todas as coisas, e ao próximo como a nós mesmos. (Marcos 13:28-31) Lembrando sempre de que a boca fala do que está cheio o coração, e como disse Jesus: Aquele que chamar de tolo a um irmão, estará sujeito ao inferno de fogo. Mt.5:22  Portanto, muitos se passando por sábios, tornaram-se loucos, por ignorar o conhecimento do Amor de DEUS Na Pessoa de Cristo Jesus.

     E, por haverem desprezado o conhecimento de DEUS, O Próprio DEUS os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes, cheios de toda injustiça, malícia, avareza e maldade; possuídos de inveja, homicídio, contenda, dolo e malignidade; sendo difamadores, caluniadores, aborrecidos de DEUS, insolentes, soberbos, presunçosos, inventores de males, insensatos, pérfidos, sem afeição natural e sem misericórdia. Ora, conhecendo eles a sentença de DEUS, de que são possíveis de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que assim procedem. Rm.1:28-32 


domingo, 22 de janeiro de 2012

A Ponte

                        

    Queridos, quando assisti e assisto a este vídeo, confesso que não sei explicar o sentimento que me ocorre e repercute dentro de mim; não consigo identificá-lo. É como uma profunda tristeza sufocada por um pouco de revolta. Realmente não sei! O que sei, é que somente Um DEUS poderia ter tal atitude. Assistam ao vídeo, ele nos dá (ainda que vagamente) uma idéia do incomensurável Amor de DEUS pela humanidade, na Pessoa de Seu Filho Jesus Cristo, Que É A Única Ponte entre DEUS e os homens.

    E Ele verá o fruto do penoso trabalho de Sua Alma e Ficará satisfeito; O Meu Servo, O Justo, com O Seu Conhecimento, justificará a muitos, porque as iniqüidades deles Levará sobre Si. Isaías 53:11 


 

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

A parábola dos trabalhadores néscios

                                     

   Certo Senhor, sendo poderoso na terra por ser homem de muitas posses, comprou uma grande quantidade de terras numa cidade vizinha, com a intenção de ampliar suas plantações; após ter separado todas as sementes, chamou dez de Seus servos e os destinou, com mantimentos, para a tal cidade, a fim de lavrar e semear imediatamente nas terras que havia comprado.
   Estes servos, depois de alguns dias de trabalho árduo, pegando parte do dinheiro que lhes fora dado para as despesas, foram num certo estabelecimento naquela cidade, onde, depois de terem bebido muito, altercaram com alguns homens que estavam ali, causando um grande dano àquele lugar, e conseqüentemente acabaram sendo lançados na prisão.
   Logo o delegado, sabendo que o Senhor daqueles homens era homem justo e poderoso na terra, enviou-lhe uma carta relatando todo o acontecido, já solicitando a restituição das coisas por eles danificadas e o valor da fiança para a futura libertação de Seus servos.
   O Senhor daqueles trabalhadores, sabendo do ocorrido e sendo homem justo e poderoso na terra, chamou Seu Filho e Lhe expôs tudo o que havia acontecido; O Filho, imediatamente pegou dos seus cavalos o melhor, e, de prontidão disse ao Pai que pagaria, não somente a fiança, como também restituiria por todos os danos que pelos Seus servos haviam sido causados.
  Passados alguns dias, O Filho daquele Senhor, com seu bom cavalo, chegou a tal cidade, dirigindo-Se imediatamente até a prisão, onde restituiu o valor de todas as coisas, assim como a fiança para a libertação dos trabalhadores de Seu Pai. Tendo O Filho pago ao delegado o preço de todas as coisas, aguardava ansioso pelos servos de Seu Pai em frente à prisão; então, estes, após serem libertados, regozijando a liberdade, saíram eufóricos para ver quem da casa de Seu Senhor havia pagado o preço da fiança; e, deparando-se eles com O Filho do Seu Senhor, correram em direção a Ele, passaram todos por Ele e prostraram-se aos pés do cavalo e o adoraram. Assim, os trabalhadores néscios, passaram a venerar o cavalo, dedicando ao animal maior honra do que Ao Filho e Seu Pai.
   Logo O Filho, chocado com tamanha ingratidão e tendo toda a autoridade e credibilidade da parte de Seu Pai, assim como o poder, não somente de libertá-los como também de devolvê-los a prisão, ordenou ao delegado que os lançassem de volta ao cárcere; e assim, aqueles trabalhadores néscios permaneceram sob suas condenações e não sairão dali até pagarem a ultima moeda.

  Éh, eu sei... Parece ridículo não é? Mas essa parábola ilustra muito bem a maneira como muitas pessoas tem interpretado o plano da salvação, adorando e venerando os meios (quem lê entenda) que DEUS usou para trazer Seu Filho ao mundo, e tributando a esses meios, maior honra do que Ao Pai e Ao Seu Filho, O Qual Se sacrificou pelos nossos pecados, pagando na cruz o preço da nossa condenação. Por isso, O Pai conferiu Ao Filho TODA Autoridade nos Céus e na Terra, e, em nenhum outro nome há Salvação, se não Em Jesus Cristo.

  E não há salvação em nenhum outro: porque debaixo do Céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos. Atos 4:12

  No principio era o Verbo, e o Verbo estava com DEUS, e o Verbo era DEUS. Ele estava no principio com DEUS. Todas as coisas foram feitas por intermédio Dele, e, sem Ele, nada do que foi feito se fez. João 1:1, 2 e 3

  Pelo que também DEUS O exaltou sobremaneira e Lhe deu O Nome que está Acima de todo nome, para que Ao Nome de Jesus se dobre todo joelho, nos Céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo É O Senhor, para a Glória de DEUS Pai. Filipenses 2:9, 10 e 11

  Aquele que crê No Filho de DEUS tem em si, o testemunho. Aquele que não dá crédito a DEUS o faz mentiroso, porque não crê no testemunho que DEUS dá acerca do Seu Filho. E o testemunho é este: que DEUS nos deu a vida eterna; e esta vida está No Seu Filho. 1João 5:10 e 11

  Eu Sou O Primeiro e O Último e Aquele que vive; Estive morto, mas eis que Estou Vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno. Apocalipse 1:17 e 18